PISOS CERÂMICOS, PORCELANATOS, PISOS DE PEDRA, PASTILHAS E AZULEJOS

Pisos Cerâmicos, porcelanatos, pisos de pedra, pastilhas e azulejos
Tentando não estender muito no post de hoje, mais impossível não sessar todas as dúvidas mais frequentes, agrupamos as informações mais importantes relacionadas a pisos. São muitos os modelos, tipos, texturas, forma de colocação entre outros, a cerâmica – e, mais recentemente, o porcelanato – ocupa as primeiras posições no ranking dos revestimentos para piso, parede, área externa, área interna e alvenarias. Isso se deve ao fato de serem produtos de alta resistência e durabilidade, além de terem fácil limpeza e preço acessível.

As inovações tecnológicas puxam as tendências. As peças ganham mais cores ou reproduzem o visual de outros materiais – o resultado é cada vez mais fiel e a vantagem está no custo inferior ao dos originais. Apesar de tanta variedade, não se deixe levar só pela aparência. Antes de mais nada, é essencial saber que há modelos específicos para cada uso e ambiente. Muito importante também é a qualidade do produto.

Os riscos de comprar um material de qualidade duvidosa são muitos: ele pode se empenado – significa que não é alinhado, com irregularidades no centro ou nas pontas.  Ou ainda pode ter falhas na tonalidade. A dica é verificar o material assim que recebê-lo. 
Caso o produto apresente defeitos, o código consumidor oferece a garantia de 90 dias a partir da data impressa na nota fiscal. Um ponto muito importante é a metragem, recomenda-se adquirir ao menos 10% a mais de revestimento para eventuais cortes, quebras, futuras reformas ou ainda caso o produto não esteja mais disponível no mercado na mesma textura ou tonalidade. 

A aplicação de qualquer tipo de piso dever ser feita por mão-de-obra qualificada.
Tenha em mente o espaço que irá revestir e a adequação das peças. 
“Há produtos específicos para áreas externas, internas, paredes e pisos – de alto e baixo tráfego".
Perguntas frequentes:

1- Que fatores analisar ao definir a cerâmica?
Tenha em mente o espaço que irá revestir e a adequação das peças. Há produtos específicos para áreas externas, internas, paredes e pisos – de alto e baixo tráfego.

2- Ela sempre pode ser molhada?
De forma geral, a cerâmica absorve pouquíssima água, por isso pode ser aplicada em locais molhados. Existem produtos, no entanto, que são específicos para áreas externas, e isso se deve à necessidade de maior resistência a fatores climáticos, como a variação de temperatura. Além disso, para pisos em contato direto com a água, é sempre recomendado um revestimento com características antiderrapantes.

3- Tudo o que vai no chão pode ir para a parede?
Sim. As características técnicas dos revestimentos para piso são mais que suficientes para o uso em alvenarias. Há fabricantes, porém, que fazem restrição à aplicação desse ou daquele modelo em paredes por questões estéticas. Mas, atenção: acabamentos desenvolvidos exclusivamente para as paredes têm a aplicação no chão proibida, pois não oferecem a resistência mínima à abrasão necessária.

4- Há recomendações específicas a respeito da instalação?
Não adianta comprar um revestimento de qualidade se a colocação não for bem cuidada. São dois os tipos de argamassa para assentar cerâmica: o feito na obra (à base de cimento) e o industrializado, conhecido como argamassa colante. Aconselha-se utilizar argamassa colante e também à base de cimento, mas com aditivos que melhoram seu desempenho.
Os produtos industrializados são classificados conforme sua destinação: áreas internas secas; externas e com variação de temperatura; piscinas; e locais com vento e altas temperaturas constantes.

5- O que são peças retificadas?
A cerâmica convencional tem laterais levemente abauladas. Na versão retificada – tendência no setor –, essas bordas são acertadas a fim de se obter um esquadro praticamente perfeito. A placa perde cerca de 1 cm em relação à original. Ao olhar um modelo retificado, você notará que, apesar de ser vendido na medida 60 x 60 cm, por exemplo, ele tem um pouquinho menos que isso: a diferença será preenchida pelo rejunte no assentamento. O resultado é uma superfície mais uniforme e elegante.

6- O que faz uma cerâmica ser mais cara que outra?
Essa diferença costuma estar relacionada às características técnicas de cada revestimento: matéria-prima da composição, esmalte, processos tecnológicos envolvidos, tamanho e finalidade de uso.

7- Como limpar o revestimento?
Os fabricantes indicam detergente neutro diluído em água. Para a limpeza pesada, use agentes específicos. Fuja de ácido muriático não diluído e de outros ácidos, porque eles queimam a camada de esmalte – nesse caso, a garantia da cerâmica é suspensa.

8- Qual é a diferença entre cerâmica e porcelanato?
O porcelanato é uma categoria de produto cerâmico. Essa classificação se dá em função da absorção de água. Ele diz que a cerâmica comum tem absorção entre 3% e 10% e, quanto maior esse índice, mais porosa será a peça e menor sua resistência mecânica. Para um produto ser considerado porcelanato, o teor de absorção deve ser igual ou inferior a 0,5%.
O desempenho superior desse tipo de revestimento resulta da inclusão de materiais nobres em sua composição, como o mineral feldspato, e também da queima a temperaturas acima de 1 200 ºC – contra o máximo de 1 150 ºC da cerâmica.

9- O que é porcelanato técnico e em que difere do esmaltado?
O revestimento do tipo técnico tem absorção mínima de água – isso significa que absorve no máximo 0,1%, por isso dispensa a proteção de esmalte. Já os porcelanatos que absorvem até 0,5% de umidade precisam do esmalte para resistir mais a manchas. O porcelanato esmaltado é produzido de modo semelhante à cerâmica, recebendo esmalte na superfície – responsável pelo aspecto decorativo – após a prensagem das argilas.

10- O que é o PEI?
Trata-se de um indicador da classe de abrasão superficial da placa cerâmica esmaltada.
Traduzindo: o PEI (Porcelain Enamel Institute) representa a resistência do esmalte de cobertura ao desgaste por atrito. Quanto maior ele for, mais resistente é a superfície. Sabendo disso, não se deixe enganar por quem relaciona o PEI à qualidade. A escala vai de 0 a 5, sendo que o menor índice só serve para paredes e o maior destina-se a pisos chamados de alto tráfego, como os de garagens e de áreas comerciais. Para pisos residenciais, use produtos com PEI a partir de 2 – banheiros, cozinhas e locais de maior fluxo pedem índice a partir de 3.

11- O que é a tecnologia HD?
É o sistema de impressão que confere alta definição de imagem e textura aos revestimentos. Imagine que as peças passem sob os bicos de uma grande impressora, que injetam as tintas cerâmicas. É possível escolher a foto que se deseja transpor com altíssima qualidade gráfica.
Mais do que nunca, podemos abusar do visual de palhas, fibra de coco, madeiras e tecidos, o que seria complicado em áreas molhadas, por exemplo, que não aceitam bem esses materiais in natura. Com a impressão digital, as estampas ficam ainda mais reais.

12- Existem normas técnicas e certificações? 
Sim. Há algumas normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), inclusive uma específica para porcelanato, a única no mundo. Ela visa a elevar a qualidade dos produtos disponíveis no mercado e proteger o consumidor do uso indevido do termo porcelanato. Mas não espere encontrar nas embalagens um selo oficial que assegure que os fabricantes cumprem todas as normas.

Onde usar : Cerâmica /Porcelanato /pisos de pedra /pastilhas e azulejos
01- Cerâmica
- A cerâmica é produzida com argila. Boa resistência à abrasão, média durabilidade, grande variedade de tons e texturas;

- As placas vêm em diversos tamanhos;

- A porosidade (sendo maior do que a do porcelanato) absorve mais água e tem menor resistência;

- As cerâmicas de hoje têm o verso mais liso que o das antigas, por isso a adesão não é tão boa quando se usa argamassa preparada na obra. Na instalação recomenda-se que o assentamento seja feito com argamassas colantes industrializadas, que aderem melhor. Siga as indicações na embalagem do revestimento, obedeça à largura mínima prevista para o rejunte, observe se o substrato está bem regularizado e se não existem infiltrações. Áreas molhadas e de difícil limpeza pedem rejunte epóxi, que é mais liso, impermeável e dificulta a proliferação de fungos.

Onde usar:
- Este tipo de piso pode ser aplicado em ambientes internos ou externos;

- Seu uso é muito amplo, tanto na cozinha quanto no banheiro, assim como em salas e quartos. Cores escuras e texturas com aparência amadeirada transmitem conforto. As cores claras dão impressão de amplitude;

- Para a limpeza evite produtos químicos e abrasivos, pois costumam prejudicar o esmalte. Água e sabão ou detergente neutro diluído em água são suficientes;

- Verifique se marca escolhida segue NBR 15463 da ABNT, específica para as cerâmicas;

- Proteja os pés dos móveis e eletrodomésticos;

- No caso de reformas, o revestimento existente deve ser removido e o estado do contrapiso avaliado. Ele deve estar limpo, nivelado, impermeabilizado, sem fungos, poeira ou fissuras;

- O período de cura, se a base for nova, o emboço ou o contra-piso deve ter cura mínima de 14 dias, e no caso de concreto, 28 dias.

02- Porcelanato
- Alta resistência à abrasão, durabilidade, grande variedade de tons e texturas;

- As marcas que fabricam este tipo de piso cerâmico inspiram-se em outros elementos como pedra, madeira, cimento, metal, couro e tecido para formar uma gama de opções;

- As placas vêm em diversos tamanhos;

- A porosidade quase nula do porcelanato o torna bastante impermeável;

- Sua instalação é relativamente rápida, quando com mão de obra especializada, e como a maioria dos pisos, requer a regularização do contrapiso antes da aplicação;

- Os três tipos de porcelanato mais comuns no mercado são: 
* Técnico, polido ou natural –  é a versão mais comum do porcelanato. Possui um brilho superior ao das pedras naturais, com reflexos. Deve haver cuidado na escolha de onde             colocá-lo, pois é escorregadio.
* Acetinado ou mate – É fosco e gera menos desconforto visual de frieza.
* Rústico - é antiderrapante, mais usado em áreas externas. A limpeza é um pouco mais difícil, por isso não é muito indicado para cozinha, pois retém gordura com mais facilidade.

Onde usar:
- Este tipo de piso pode ser aplicado em ambientes internos ou externos;

- Seu uso é muito amplo, tanto na cozinha quanto no banheiro, assim como em salas e quartos. Cores escuras e texturas com aparência amadeirada transmitem conforto. As cores claras dão impressão de amplitude;

- Tem que cuidar para não deixar cair no piso algum produto químico, como alguns tipos de detergente. Vinho, por exemplo, se não limpar na hora às vezes fica uma mancha;

- Para a limpeza evite produtos químicos e abrasivos, pois costumam prejudicar o esmalte. Água e sabão ou detergente neutro diluído em água são suficientes. Alguns fabricantes
oferecem produtos específicos para a remoção de manchas mais difíceis como tinta, café e ferrugem. Estes costumam ressaltar o brilho e proteger a superfície do porcelanato;

- Verifique se marca escolhida segue NBR 15463 da ABNT, específica para os porcelanatos;

- Proteja os pés dos móveis e eletrodomésticos;

- No caso de reformas, o revestimento existente deve ser removido e o estado do contrapiso avaliado. Ele deve estar limpo, nivelado, impermeabilizado, sem fungos, poeira ou fissuras;

- O período de cura leva em torno de 14 dias.

03- Pisos de Pedra
- Alta resistência à abrasão, durabilidade, grande variedade de tons e texturas;

- A escolha de cada tipo de rocha vai depender de vários fatores: se interno ou externo, características de uso, resistência à abrasão, insolação, chuva, névoa, trânsito de pedestres e de veículos. Fatores como a sujeira decorrente de poeira, poluição e lixo e também influem;

- Facilidade de reposição e material antiderrapante.Também pode ser conseguida industrialmente por meio de técnicas de acabamento superficial como o levigamento, filmagem e o apicoamento;

- Não existe uma regra geral no que diz respeito às propriedades físicas, químicas e mecânicas das rochas, especialmente para revestimento de pisos externos. Cada situação deve ser analisada conforme o local de aplicação;

- É importante ter em mente que, quanto menor a resistência mecânica da rocha, maior a espessura a ser utilizada, fato que, em muitos casos, pode encarecer a obra. É importante também que o contrapiso seja feito de acordo, pois as rochas nada mais fazem do que transmitir a carga para o solo. Se este for fraco o pavimento vai se romper, com certeza, ao receber cargas, mesmo que as pedras continuem íntegras;

Onde usar:
- Este tipo de piso pode ser aplicado em ambientes internos ou externos;

- Seu uso é muito amplo, tanto na cozinha quanto no banheiro, assim como em salas e quartos;

- No caso das pedras, produtos naturais sujeitos a variações, antes da aplicação é recomendado fazer uma montagem do desenho no piso, o assentador agrupa as mais parecidas (que se encaixem) e separa o restante para instalar em locais menos visíveis.  As superfícies precisam estar desempenadas, prumadas ou niveladas. Em paredes lisas ou pouco absorventes, aplica-se uniformemente um chapisco;

- Antes da instalação deve-se observar as dimensões do ambiente, a luminosidade que se deseja, entre outros aspectos, para evitar que as pedras sejam colocadas de maneira inadequada;

- Os tipos de pedras encontrados normalmente são Ardósia, Granito, Miracema, Arenito, São Tomé, Mineira, Goiás, Itacolomi e Quartzito, Seixo rolado, Mármore.

Aplicação no Piso
- As pedras podem ser assentadas no contrapiso, ou diretamente sobre a terra, o local deve estar nivelado.
- Coloque as pedras no local desejado, deixando espaços pequenos entre elas.
- Prepare a "massa de cimento".
- Levante a pedra.
- Espalhe a massa no local onde ficará a superfície inferior da pedra.
- Solte a pedra sobre a massa.
- Repita este procedimento para colocar as outras peças.
- Use linha e marreta de borracha para nivelar.
- Observação: Se algumas pedras ficarem mais baixas, levante a peça e adicione um pouco mais de massa até ficarem niveladas. O rejunte é feito com a própria massa, retire os excessos.
Aplicação de Filetes (Horizontal)
- Forme uma fileira em frente a parede onde serão aplicados, deixando 3 a 5 cm distantes da parede.
- Na segunda fileira (acima da primeira) alterne a posição dos filetes travando as peças.
- Após algumas fileiras prontas, adicione massa no espaço deixado entre a parede e os filetes.
- Pressione os filetes com batidas leves para pressiona-los junto a massa.
Aplicação nas Paredes
- Se as paredes estiverem lisas (rebocadas) será necessário o chapisco para melhor fixação das peças.
- Inicie o trabalho pela parte de baixo da parede.
- Jogue a massa sobre a parede.
- Coloque a pedra sobre a massa, segure um instante para fixa-la.
- As pedras já aplicadas funcionam como apoio para as demais.
- A ferramenta prumo pode verificar o alinhamento vertical.
Estilos
- Além da aplicação padrão é possível colocar as pedras criando alguns efeitos diferentes: Junta seca significa "sem espaços para rejunte", neste processo é necessário colocar as pedras encaixadas sem rejunte à vista. Há também o serviço “almofadado” que consiste na “quebra dos cantos” na parte superior da pedra, para que tenha efeito arredondado de cima para dentro, o próprio assentador quebra os cantinhos da pedra com o martelo ou marreta, no momento da aplicação.
04- Pastilhas
- Boa resistência, durabilidade, grande variedade de tons e texturas;

- As placas vêm em diversos tamanhos;

- Apresentam coeficientes de dilatação térmica quase nulo, ou seja, seu tamanho não altera até mesmo quando estão sujeitas a grandes variações de temperatura;

- Uma das principais vantagens das pastilhas de vidro é a sua aplicação que é muito mais fácil e bem limpa também. Ela deixará menos resíduos durante a reforma e a perda de material também é bem menor o que já ajuda no preço da pastilha, pois dificilmente você vai perder o que foi comprada e precisara recomprar;

-  O brilho que elas possuem é quase inalterável mesmo com exposição ao tempo e umidade o que faz com que sua decoração fique como nova por muito mais tempo;.
Onde usar:
- São aplicáveis em diversos lugares, ambientes internos e externos, secos ou molhados, em superfícies planas ou curvas;

- Seu uso é muito amplo, em cozinhas, banheiros, salas, área de serviços, sacadas, churrasqueiras, áreas de lazer entre outros.

Aplicação nas Paredes
- A superfície deve estar bem nivelada e limpa;

- Aplique a argamassa (própria para pastilhas de vidro) usando desempenadeira com dentes finos, espalhando uniformemente;

- Assente as placas de pastilhas , pressionando-as com o taco de madeira ou desempenadeira de madeira aparelhada, para que as pastilhas fiquem niveladas, não dando nenhum tipo de solavanco, para que as mesmas não venham sofrer quebras;

- Após o tempo determinado nas instruções do fabricante da argamassa, o adesivo deve ser retirado. Recomenda-se que esse tempo seja de aproximadamente 6 (seis) horas após a aplicação;

- Para finalizar, rejunte com a mesma argamassa, utilizando uma espátula de borracha. Limpe o excesso com um pano ou esponja úmidos.
05- Azulejo
- Mesma orientação do porcelanato;

- As peças retificadas, que passam por um processo mais rígido de qualidade e possuem medidas alinhadas, seguindo um padrão onde a necessidade de rejunte é menor;

- Quando as peças não são retificadas a aplicação exige um espaço maior entre um azulejo e outro, de 2 a 3 mm, para disfarçar a diferença entre elas. Colocando mais rejunte é mais fácil de escurecer a área aplicada;

- Normalmente Azulejos são feitos para serem utilizados especificamente em paredes e por isso possuem PEI menor, ou seja, menor resistência;

- Boa durabilidade, grande variedade de tons e texturas.
Onde usar:
- Azulejos normalmente são usados em parede onde aja maior fator de umidade, como cozinhas, áreas de serviço, algumas circulações e áreas externas além de fachadas;

- A colocação são as mesmas que cerâmica e porcelanato.
Para finalizar vejas as especificações sobre o PEI

A resistência do esmalte cerâmico
Quando falamos em resistência do esmalte cerâmico, nos referimos a qualidade do acabamento da superfície da cerâmica. A sigla P.E.I. - Porcelain Enamel Institute - é usada para classificar a resistência do esmalte do piso ou revestimento. Para cada ambiente é recomendado um nível P.E.I. diferente.

A classificação P.E.I. é numérica e vai de 1 a 5:

PEI 1 e PEI 2 - Indica um esmalte frágil, geralmente encontrado em azulejos, não aceitando nenhum tipo de atrito. Ideal para aplicação em paredes ou em locais com praticamente nenhum tráfego, como pequenos quartos onde usa-se chinelos, por exemplo.
PEI 3 - Este é o tipo mais usado em residências, por suportar pequeno tráfego. Pode ser colocado em praticamente todos os cômodos da casa, como quartos, sala, cozinha e banheiros.
PEI 4 - Com um esmalte mais resistente, os pisos com esta classificação são ideais para corredores de maior tráfego, entradas, áreas externas e garagens cobertas ou não.
PEI 5 - Nesta classificação estão os pisos com o esmalte mais resistente, perfeito para o alto tráfego de pessoas, como lojas, restaurantes, lanchonetes, escritórios, consultórios ou até mesmo shoppings e pequeno tráfego de veículos.

​PEI x Qualidade do piso
A classificação PEI refere-se apenas a qualidade do esmalte do piso e não a resistência da peça em si. Para ser mais prático, um piso PEI 5 é mais resistente a riscos com pedras ou arrastar de objetos pesados do que um PEI 3, por exemplo; mas isto não quer dizer que o PEI 5 suporta um peso de um caminhão. A resistência a peso implica em outros fatores, como a qualidade da cerâmica, forma e materiais usados no assentamento, qualidade da base do piso, entre outros.

​Se o PEI 5 é o melhor, porque comprar um piso de PEI inferior?
Os pisos PEI 5 são normalmente projetados especialmente para uso externo e possuem algumas características típicas destas aplicações, como superfície anti-derrapante, grandes dimensões (40 x 40cm ou mais), maior resistência a peso e outros. Isso torna os pisos PEI 5 não muito adequados para uso residencial, salvo áreas como quintais e garagens. Outro fator a ser considerado é seu preço mais elevado, em vista das suas qualidades.

​Cuidados com a limpeza
Pisos e revestimentos cerâmicos de qualidade são muito resistentes, mas nem por isso pode-se limpa-los com qualquer produto. Mesmo num PEI 5 não recomenda-se o uso de qualquer ácido para limpeza, mesmo porque, devido a baixa aderência que o esmalte proporciona, dificilmente a sujeira "gruda" no piso. Na cozinha, por exemplo, opte por pisos e revestimentos lisos e brilhantes, que são bem mais fáceis de limpar. Confira abaixo uma tabela com alguns tipos de manchas e os produtos indicados para sua remoção:

​OBS: o uso de ácidos nos pisos podem corroer o esmalte do piso ou revestimento, tornando-o poroso e mais vulnerável.

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